quarta-feira, 17 de junho de 2020

EDITORIAL: QUE PREVALEÇA A LUCIDEZ DO POVO BRASILEIRO


O Presidente da República Federativa do Brasil Jair Messias Bolsonaro, que nunca enganou nenhum brasileiro qual seria seu plano de governo, digo, que nunca apresentou nenhum projeto de gestão desse pais continental, mais uma vez não me surpreendeu com seu pronunciamento genocida, lunático e de desprezo intelectual.
Vejamos, é justamente nos momentos de crise que os grandes líderes se agigantam ou retornam a suas insignificâncias. Dessa forma, o Brasil assiste estarrecido em rede nacional o líder da nação brasileira prestar um desserviço, atitude natural da sua personalidade na contramão do que recomenda a OMS – Organização Mundial da Saúde, insuflando a população a voltar sua rotina normal, inclusive reabrir escolas.
Defender as insanidades de um chefe de Estado que foi mesquinho na sua carreira militar, na sua vida parlamentar e agora no executivo, penso que não é mais uma questão política, de ideologia, até porque ele não tem nenhuma a não ser de serviçal do capital financeiro e da indústria bélica, é ser conivente com seus atos criminosos. Está claro que que aqueles que ainda o defendem, embora sejam uma minoria sádica, ignorantes e alienados são igualmente responsáveis.
Nesse momento em que o País está desgovernado, sem coordenação de ações voltadas para o combate a pandemia do COVID – 19, que prevaleça o bom senso da população, que prevaleça as medidas sensatas e protetivas dos governadores, prefeitos e instituições de saúde pública.
Que a imprensa missionária cumpra seu mister de formar e informar os fatos como eles são. Nossa carta constitucional garante que: “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço a plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social “ e “ é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.
Rui Barbosa já dizia: A Imprensa é à vista da nação. Por ela é que a nação acompanha o que se passa ao perto e ao longe, enxerga o que lhe malfazem, devassa o que lhe ocultam e transforma, colhem o que sonegam ou roubam, percebem onde lhe alvejam, mede o que lhe destroem, vela pelo o que lhe interessa, se acautela do que a ameaça, a imprensa é o dever da verdade.
O verdadeiro papel da imprensa está no equilíbrio da veracidade do que se informa, obedecendo aos postulados do bom senso e da lei.



Raimundo Marques
Registro Profissional 3507 SINDRÁDIO – Sindicato dos Radialistas e Publicitários do Ceará.
Matricula 0039 ACEJI – Associação Cearense dos Jornalistas - CE.