terça-feira, 29 de março de 2011

PERIGO NO AÇUDE VARZEA DA VOLTA


O açude de Várzea da Volta construindo há anos pelo DNOCS Departamento Nacional de Obras Contra as Secas é um reservatório do Governo Federal, gerenciado pela COGERH Companhia de Gestão e Recursos Hídricos do Estado do Ceará, está causando medo e pânico aos moradores do município de Moraújo. A parede está com grandes crateras sujeito um arrombamento a qualquer momento e causar grandes danos e até fatalidades nas localidades da zona rural. O próprio Distrito, a sede do município de Moraújo e a cidade de Coreaú são abastecidas com água bombeada deste açude. O Sr. José Carlos coordenador do reservatório e servidor do DENOCS já comunicou o risco de arrombamento através de ofício as autoridades do Estado e compareceu pessoalmente no escritório do órgão em Fortaleza para pedir de imediato uma providência sobre a atual situação. Com as chuvas intensas agora aumenta o medo ainda mais porque já está sangrando. Vamos aguardar a reforma.

Blog Varzea Grande

CHEGADA DE ÁGUA ENCANADA EM COREAÚ




Foi ainda na administração do Prefeito Raimundo de Queiroz Teles, que foi assinado o convenio entre a Cagece e a Prefeitura, visando a  implantação do Sistema de Abastecimento d´água no município, mais precisamente no dia 15 de Outubro de 1973.  porem, a construção desse sistema só foi executado na administração do Prefeito Francisco Cristino Moreira “o Chico da Bomba ” a solenidade inaugural deu se no dia 15 de Setembro de 1981 sendo prestigiado pelo então Governador do Estado Coronel Virgilio Távora e comitiva acompanhado também por uma grande  multidão de pessoas do município  dos distritos e ate de pessoas de outros municípios que aqui vieram para ver o povo de Coreaú receber a tão sonhada grande obra da água encanada.
Naquela manhã a praça do mercado ficou pequena para comportar tanta gente, Foguetórios, banda de musica, tudo isto aliada alegria do povo Coreauense completavam a festa.
Quando foi acionada a torneira, que começou a jorrar água muitas das pessoas que ali estavam, de tão eufóricos com a chegada da água em nosso município tomaram banho ali mesmo com roupas e tudo pulando e festejando foi uma alegria geral.

Fonte: Blog Varzea Grande

sábado, 26 de março de 2011

PROIBIDO SOM DE CARRO EM PRAÇA PÚBLICA EM COREAÚ


                                           Foto: Araquém News
Como já havia sido anunciado pelo prefeito municipal na rádio Princesa do Vale, já está sendo colocada nas praças da cidade de Coreaú as placas de aviso de proibição de som de carro. Com a aproximação da Semana Santa, a programação que acontece na igreja matriz deverá acontecer sem maiores problemas já que nos anos anteriores as praças se transformavam em palco de carnaval fora de época.

quinta-feira, 17 de março de 2011

ORIGEM DO NOME BOEIROS, SEGUNDO O MANCHÃO


Um dia em conversa com o senhor Mavignier Carneirinho lá no Ramalhete, ele mim pergunta a qual família eu pertencia, e eu lhe respondi prontamente que mesmo não sendo nome de família eu era Boeiro, pois é assim que somos conhecidos, sou neto do senhor Antonio Boeiro e filho do Senhor Vicente Boeiro. Para quem não sabe Boeiro é apenas um apelido não é nome de família. Nessa ocasião o senhor. Mavignier me disse que os Boeiros eram descendentes dos Boés uma tribo africana na qual ele já teria até visitado em uma de suas viagens pelo mundo como palestrante, como também teria visitado a tribo famosa dos Cambeças. Não sei se os cambeças daqui, também são descendentes dos Cambeças de lá. Sabendo dessas informações recorri a internet para saber de maiores detalhes, se eu descendia realmente dessa tribo como assim dizia ele. Se assim fosse tinha de haver em qualquer outro lugar do Brasil outros Boeiros, que assim como nos também teriam vindos da África da mesma tribo de Boés, da qual ele falou que éramos descendentes, pois era muito comum a vinda desses negros nos navios negreiros da época.
Depois de tanto vasculhar nada encontrei pondo fim assim a teoria de meu amigo Mavignier, de que os Boeiros eram descendentes da tribo dos Boés, mas, com a curiosidade ainda mais aguçada sobre a origem desse nome, procurei conversar com meu amigo e historiador Leonardo Pildas e a conclusão mais viável a que chegamos é que os boeiros são na verdade os negros que desenvolveram a goma da mandioca e que  por serem livres, sobreviviam de seu próprio trabalho podendo ate comercializar seus produtos, tais como: a broa, a goma e a palma, espécie de broa que deu origem ao segundo nome da nossa querida cidade. 
E esses negros eram chamados de Broeiros, ou seja, Fulano de Tal Broeiro, Zé dos Anzóis Broeiro, e assim por diante ate que tiraram o “r” dos Broeiros reduzindo o nome para Boeiros, nome pelo qual são conhecidos ate hoje. Essa é a conclusão mais obvia do nome de Boeiros, que em qualquer outro canto do mundo não existem,  só existem  mesmo aqui em nossa cidade,  uma exclusividade  Coreauense.     

Benedito Gilson Ramos "Manchão"
Fonte: Blog Varzea Grande

quarta-feira, 16 de março de 2011

CARNAUBEIRAS QUE SERVIAM DE POSTES


Quando não tínhamos ainda o sistema de telefonia, e nosso posto de correios e telégrafos funcionava na base do código Morse, o saudoso Sr.Domingos Pinto responsável na época pelo nosso posto de correios, recebia seus telegramas codificados. A fiação por onde vinham essas mensagens e que ligava nosso posto aos outros postos vinham do município de massapé e nossas carnaubeiras eram usadas como postes, e dessa época ainda restam algumas para comprovar a nossa historia, aqui mesmo no cercado que hoje pertence ao Sr. Isaias temos ainda uma  dessas carnaubeiras com seus armadores que comprovam a veracidade de nossa historia e por onde passavam essas fiações da época .

Fonte: Blog Várzea Grande 

segunda-feira, 14 de março de 2011

MARIANA FONTENELE CRISTINO

No dia 9 de março, quarta-feira de cinzas, quando a liturgia católica nos adverte com essa passagem bíblica escrita em Gênesis 3.19: “lembra-te de que és pó e ao pó tornarás,” Mariana escreveu a última página do seu viver. Tão breve foi a sua passagem por esse mundo fascinante e conturbado dos tempos hodiernos, mas suficiente para realizar a missão que o Deus da Vida lhe confiou.
Somos criaturas predestinadas à caminhada terrena para colaborar com o Criador na construção de uma sociedade fraterna e justa. Somos, ao mesmo tempo, seres que constroem e seres em construção aos olhos da Trindade Santa. Por isso, temos um tempo demarcado para realizar a vontade Daquele que nos enviou para a lida humana. Completada a tarefa, ouvimos o chamado de volta para o Reino da Esperança. Foi o que se sucedeu à jovem Mariana. Certamente, na presença de Deus, ela já pronunciou estas palavras de São Francisco de Assis: “Tu és o meu Bem. Tu és o meu Descanso. Tu és a minha Segurança.”
A data do seu passamento, quarta-feira de cinza, revestiu-se de uma singularidade reflexiva, porque é o divisor entre dois tempos: um de folia e de alegria, onde o fulgor da juventude realça esta festa profana intitulada de carnaval; o outro puramente religioso é o período quaresmal, no qual refulge a penitência, a purificação, num convite à santidade. Foi neste contexto que ela partiu para o grande encontro com Aquele que torna possíveis as coisas impossíveis.
Parece-nos pertinente citar, aqui, Machado de Assis, in Ressurreição: Mariana “tinha em flor todas as ilusões da juventude”. Entretanto, chegou o tempo de florescer no paraíso celeste. Agora, no grande jardim palmense falta uma flor na aléia juvenil. Esta flor chamada Mariana feneceu, porém o seu perfume continua espargindo a suave fragrância por todos os rincões coreauenses.
“O tempo é curto, a vida é fugaz.” Muitos só conseguem desfrutar o prólogo da vida. Esta assertiva encaixa-se perfeitamente na caminhada vivencial da jovem Mariana. Viveu apenas a infância, a adolescência e poucos anos da mocidade. Logo, avistou o epílogo de sua ópera biológica.
Na ternura jovial, abafou como pôde as dores renitentes causadas pela impiedosa enfermidade. Esta lhe roubou o meigo sorriso, mas não a tenacidade. Lutou, heroicamente, até o último instante para continuar vivendo. Todavia, no momento de sua concepção foi determinado como data limite de sua existência: o nono dia do terceiro mês do ano de dois mil e onze da era cristã. Assim, cumpriu-se a sentença final. Consigo levou os sonhos e projetos cultivados no turno primaveril. Deixando para os familiares, conterrâneos e amigos o exemplo de fortaleza, energia e firmeza diante do sofrimento físico e emocional que padeceu.
Coreaú entristecida lamenta esta perda irreparável. Consternada, a família Cristino de Menezes ficou menor com a partida de Mariana, uma das cintilantes estrelas da quarta geração do genearca Antônio Cristino de Menezes.
 “Descanso eterno dá-lhe, Senhor, e que a luz perpétua a ilumine.”

Fortaleza, 10 de março de 2011
Leonardo Pildas
Fonte: RMnoFoco

Publimarkes: Lembrando que a  Missa de sétimo dia que acontecerá na próxima terça-feira, dia 15, ás 19 horas na Igreja Matriz. A família agradece antecipadamente a todos que comparecerem a este ato de fé e solidariedade cristã.

ORIGEM DO NOME BECO SEM SAIDA


O Beco sem Saída  na verdade é o final da rua São Miguel, que começa na rua do Cemitério e termina aqui.
Antes de ser rua, o beco era uma lagoa, que no verão se transformava em um campinho de futebol onde os meninos da rua dos Boeiros e os meninos da rua do Cemitério se divertiam com suas peladas a qualquer hora do dia. Quem não lembra da lagoa que ficava por traz da casa do casal  Sr. Manoel Sitonho e dona Maria Lídia, do outro lado eram os fundos da casa do Sr.Melquiades Boeiro, e do outro o cercado de seu Regino pai do Diêr.
Eis que seu Melquiades afora os fundos de seu quintal e constrói ali uma casa que hoje é a casa do mão grossa, depois surge a casa do Neguinho da  Panelada.
A partir de então começam a construir nas laterais, casas que vão moldando a rua, na administração do prefeito Luis Carneiro de Albuquerque (Luiz Dico) houve uma tentativa de abertura do beco, mas os preços oferecidos pelo então prefeito nas indenizações,  foram tão irrisórios que inviabilizou qualquer entendimento entre moradores e prefeitura.
Vendo que o assunto não seria do agrado da população, o prefeito volta atrás  em sua decisão de abrir o Beco. No ano de 2002 quando aqui vim morar, o Beco não tinha esse nome referiam-se a ele simplesmente como o final da rua são Miguel, quando aqui cheguei comecei a assinar em meu endereço Beco Sem Saída.
No rádio também passei a dizer que morava no Beco sem Saída, o que levou  alguns de meus ouvintes a me telefonarem curiosos perguntando onde era que  ficava esse bendito Beco sem Saída que eu morava e que tanto falava, e foi assim que foi pegando o nome do Beco que hoje é o mais famoso de minha cidade, no qual serviu de referência  para o mais famoso Bloco de Carnaval de Coreaú, bloco as  Kengas do Beco.

Benedito Gilson Ramos “Manchão ”
Blog Várzea Grande

sábado, 12 de março de 2011

PROGRAMA TRIBUNA UMA NOVA PROPOSTA DE RÁDIO


Estamos no ar novamente, com o Programa Tribuna Livre, todos os sábados das 12:00h as 13:00h na Princesa do Vale  FM. Um informativo semanal com: entrevistas, debates, dicas, curiosidades, mensagens, entretenimento e a sua participação.
Logo na primeira edição do nosso programa recebo a notícia de que estou sendo ouvido na capital cearense por nada mais nada menos que o professor João Teles, moderador do blog Coreausiara. A todos coreauenses radicados em Fortaleza nosso muito obrigado pela audiência.

sexta-feira, 11 de março de 2011

MAIS UM COREAUENSE NA COMUNICAÇÃO


Esse sim é um profissional competente e batalhador, e aqui do blog a gente faz essa homenagem para esse cara que sempre batalhou e continua batalhando para conseguir seus objetivos. Marques Araújo nosso amigo aqui da terrinha, irmão de outro grande comunicador amigo que é o Zé Marques, ta mostrando para muita gente que sabe trabalhar com a comunicação e, diga-se de passagem, que nosso irmão Marques Araújo desenvolve um serviço bem melhor do que muito repórter que tem por ai que se acham o bonzão mais não passa de razoável. Por isso hoje fizemos essa matéria para escrever sobre Marques Araújo, esse sim é trabalhador, esse sim é competente com o que faz. Continue sempre com essa simplicidade e honestidade que você tem, por que talento você não precisa, já tem de sobra.

Fonte: Coreaú em Revista

ORIGEM DO NOME POÇO DO CARRO


Na minha infância, sempre tive a curiosidade de saber de onde vinha o nome Poço do Carro, lugar onde tomávamos nossos banhos demorados com muitos pulos de suas ribanceiras, de onde tirávamos água de suas cacimbas, onde roubávamos mangas e goiabas da vazante do seu Chico Pimbinha. Quando uma turma ia pegar as frutas, a outra ficava pastorando (olhando) quando diziam “lá vem ele”, nossas carreiras eram desembestadas para pularmos a cerca e nadarmos para o outro lado, de onde só ouvíamos sorridentes as palavras de baixo calão ditas pelo seu Chico.
Aquelas brincadeiras da gata, onde corríamos sobre as moitas, ate o buraco da vaca, aquelas brincadeiras de agarrado, para ver quem conseguia derrubar o outro de cima da barreira dentro do rio, as brigas na boca da cacimba, para ver quem enchia primeiro suas latas d’água que era carregadas num carrinho, as pescarias de anzol, etc. Posso dizer, que na minha infância muitos dos meus momentos felizes, assim como os de muitos colegas e amigos meus da época, também foram vividos lá.
Mas o porquê de Poço do Carro,  ninguém sabia me responder, Mesmo agora depois de tanto tempo, ainda era latente a curiosidade de saber a origem do nome daquele referido Poço, e como sempre mais uma vez ninguém sabia de nada .
Já sem esperança, de saber a origem do nome do Poço que tanta importância teve em minha infância, e na de outras pessoas também, eis que surge dona Maria Boeiro que em uma conversa casual me relata que o nome do Poço do Carro. Segundo ela foi devido a uma rústica espécie de marcenaria que na época servia como uma espécie de fabrica de carros de bois, e ficava situada entre a estrada que liga Coreaú a Araquém logo depois da barragem e o referido poço, que por ser fundo, ter água durante todo o verão e não ter proibição de uso era usado para deixarem por muito e muito tempo de molho em suas águas as madeiras e as tabuas usadas na confecção dos carros de bois.  No decorrer dos anos, quando queriam tomar banho mais a vontade os homens diziam: vamos tomar banho lá no Poço do Carro, e foi assim que surgiu o tão afamado banho, que depois de algum tempo foi simplificado para apenas Poço do Carro nome que perdura ate os dias de hoje.

Fonte: Blog Varzea Grande

quinta-feira, 10 de março de 2011

O CARNAVAL DA REGIÃO

                                                    Moraújo


                                                   Granja
                                            
                                              

                                    Kengas do Beco - Coreaú




terça-feira, 8 de março de 2011

MORAFOLIA 2011

Tradicionalmente, a cidade de Moraújo recebe nesse período de caranaval foliões de toda zona Norte do Estado do Ceará, para se divertirem ao som das bandas que fazem a festa na margem do rio Coreaú.

Foto: Osmar Montezuma

O SUCESSO DAS KENGAS 2011

Foto: Osmar Montezuma

Um grande número de pessoas, saíram as ruas para prestigiar o desfile do bloco de Coreaú, as Kengas  do Beco. A concentração aconteceu no conhecido Beco sem Saída e depois o desfile pelas principais ruas da cidade. As Kengas do Beco chega a sua sétima edição esse ano com a inovação de escolher a Kenga 2011, que levou para casa 80,00, a segunda colocada 60,00 e a terceira 40,00.

sábado, 5 de março de 2011

KENGAS DO BECO SE PREPARAM PARA MAIS UMA APRSENTAÇÃO

Já se tornou tradição em Coreaú, sempre na segunda-feira de carnaval o bloco Kengas do Beco desfilam pelas principais ruas da cidade, sempre com muita alegria e irreverência e com mensagens de conscientização sobre o uso do preservativo no carnaval e também o combate a dengue que é responsabilidade de todos.
Este ano de 2011, o bloco se apresentará pela sétima vez e segundo um dos organizadores do evento o Benedito Gilson (Manchão) a expectativa é muita boa com relação o aumento do número de participantes, já que muitos confirmaram presença e se comprometeram vir com seus respectivos trajes. Disse ainda que este ano o bloco conta com o apoio da Prefeitura que disponibilizou um carro de som para animar a apresentação.

sexta-feira, 4 de março de 2011

AÇUDE DO BEREGUEDORF



Segundo me foi repassado pelo Senhor Chico Cabeção, o açude do Bereguedorf é o segundo açude construído no ceara no ano de 1889 o primeiro seria o açude do Cedro.
Constriudo para ter a capacidade de dois milhões de metros cúbicos, o açude e de suma importância para Coreaú, pois,
além da pesca o açude do Bereguedorf que tem esse nome em homenagem ao engenheiro alemão que o projetou.
traz um histórico dos anos 60 e 70 onde era muito comum ver em suas margens dezenas de lavadeiras com suas enormes trouxas de roupas fazendo daquele trabalho seus ganha pão. Lembro da dona Nega Paulino, Alzira Boeiro, de minha avó dona Gina a quem ajudei muito também levando suas trouxas para que ela pudesse lavar e tirar dali o nosso sustento.
Histórias lendárias rondam o açude do Breguedorf, dizem que suas águas são protegidas por uma enorme cobra que todos a chamam de Mãe D’água, não sei se é mito ou realidade, o que sei é que todos acreditam que suas águas não secam nem mesmo na seca de 58 oaçude secou total.

Fonte: Blog Varzea Grande

A BARBEARIA DO ZÉ IRINEU


A barbearia que hoje pertence ao Senhor José Carneiro da Frota, o “Zé Irineu”, na verdade pertencia a seu irmão o Senhor Gerardo Carneiro da Frota o “Gerardo Irineu”, que depois de muitos anos a frente do referido estabelecimento, resolve ir para o maranhão trabalhar em uma firma na busca de melhoras, deixando seu irmão Zé Irineu responsável pela barbearia.
Sempre naquele local desde meados dos anos 40, ainda hoje tem em suas paredes pinturas não muito preservadas feitas no ano de 1950 por um pintor afamado de nome Izaque Policarpo Vieira, que tinha muitos trabalhos feitos em cima da serra mais precisamente em Tianguá, que segundo Zé Irineu era das bandas de Cocal, Estado do Piauí, que estava aqui fazendo serviços para dona Ormiza.
Aproveitando-se de sua estadia em nosso Município o senhor Zé Irineu, mandou fazer uns desenhos em seu estabelecimento, desenhos esses que nunca foram restaurados, mas apesar do tempo, da umidade e de outros fatores, continuam visíveis, e se não fosse um trabalho feito na parede da parte direita da barbearia por conta de uma obra vizinha, tudo estaria ainda conservado.
Como já disse anteriormente, em minha terra o povo desconhece a palavra Preservar. Hoje seu Zé Irineu já não mais trabalha cortando cabelos e quem dar prosseguimento a barbearia são seus filhos Juscelino e Américo. Pelo que podemos ver no dia a dia ainda teremos por muito tempo a barbearia do Zé Irineu.  

Fonte: Blog Varzea Grande