Ontem ele era o orgulho da minha cidade e do meu povão
Hoje está agonizando pedindo socorro para a população
Ele não muito distante era limpo e belo bonito de ver
Hoje o rio é só sujeira e sem a sua ajuda sei que vai morrer.
Lembro daquelas cacimbas de águas azuis
Que tanto nos serviu
Hoje tudo está cercado, cortaram a ingá,
E queimaram os paus do rio
Acabaram com os banhos, e com as ribanceiras
Que tanto pulei
Se isso trouxe vantagens, por favor, me expliquem
Por que eu não sei.
Os pulos da ponte velha, os bodós que a gente
Pegava com as mãos
Brincadeiras sobre as moitas dos escama peixes
Até os socavões
O campinho da barragem, o poço do carro,
Nada existe mais
Tudo por culpa de um povo que ao invés
De ir pra frente está andando pra traz.
Vamos juntar eu e você pra e encarar o desafio
De salvar o nosso rio e não o deixar morrer (bis).
Quando chegava o inverno a nossa barragem
Virava atração
Muitos banhos e pescarias o nosso rio era
A nossa diversão
Hoje dar até nojeira aquela sujeira pior não se viu
Vejam só tem porco e lama, muriçoca, lixo,
E esgoto no rio.
Vamos juntar eu e você pra e encarar o desafio
De salvar o nosso rio e não o deixar morrer (bis).
Autor: B. Gilson (Manchão)
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